A Cura é um mistério para além da medicina. Os médicos, na grande maioria das vezes não acreditam pelo simples fato de se acharem os próprios deuses.
Meu nome é Roberto mais conhecido como seu Betinho. Tenho 76 anos e nasci numa família muito pobre no interior do Rio de Janeiro. Lutei com muita dificuldade para conquistar as coisas. Sempre fui muito ativo trabalhando na construção civil como pedreiro. Tenho filhos do primeiro casamento e um filho do segundo. Oito netos e um bisneto. Tenho uma vida regrada, cuido da minha saúde, nunca bebi nem fumei.
Vivo numa comunidade de uma pequena cidade de praia do interior onde tenho uma pequena casa com um pedacinho de terra onde me distraio com minha horta e meu pomar. Estou aposentado, mas continuo trabalhando como zelador da minha igreja onde participo ativamente do grupo de terceira idade onde toco violão. Considero-me uma pessoa muito simples e com muita alegria e paz.
Num domingo tinha acabado de chegar da igreja e resolvi colher umas jabuticabas no pomar enquanto aguardava o almoço. Estava tudo bem quando de repente senti uma vertigem acompanhada de um grande mal estar. Imediatamente sentei pensando que era algo passageiro, mas infelizmente não era. Comecei a suar frio, vomitar e desmaiei.
Dois meses depois acordei e não sabia onde estava. Pessoas vestidas de azul andando pra lá e pra cá. Um barulho constante de um bip soava nos meus ouvidos e um tubo na garganta e outro no nariz me impediam de falar. Estava com as mãos e os pés amarrados na cama o que me impedia de mover o corpo. Custei a entender que estava na UTI de um hospital.
Naquele domingo que passei mal eu sofri um “derrame”, que os médicos chamam de acidente vascular cerebral hemorrágico, e fui desenganado pela equipe médica do hospital onde fiquei internado. Eles disseram para minha esposa e meus filhos que com aquele tipo de sangramento era muito difícil alguém sobreviver e mesmo que sobrevivesse ficaria entrevado numa cama sem conhecer ninguém pro resto da vida.
A igreja inteira resolver orar por mim. Modéstia a parte, eu era muito querido por todos. Grupos de oração se revezaram vinte quatro horas por dia pedindo a minha recuperação durante todo o tempo que fiquei internado.
Quando acordei na UTI os médicos não acreditaram. Perguntei onde estava e pedi para ver meus familiares. No mesmo dia recuperei minha memória e poucos dias depois já conseguia me locomover sozinho.
Hoje estou bem e sem nenhuma sequela. Voltei a minha vida rotineira e ao trabalho de zelador da Igreja. Um belíssimo culto de ação de graças foi celebrado para mim com a igreja lotada. Emocionante. Sou a prova de um Milagre de Deus.
Yorumlar